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Montanha de rejeitos desmoronou em Conceição do Pará (MG) e tirou mais de 250 pessoas de casa. Sem a conclusão de estudos que afastem risco de novos deslizamentos, famílias estão inseguras. ‘Não quero morar no meio do perigo’, disse uma moradora.
No dia 7 de dezembro de 2024, uma pilha de rejeitos da mineradora Jaguar Mining desabava no povoado de Casquilho de Cima, em Conceição do Pará (MG), e deixava cerca de 250 pessoas desalojadas. Sete meses depois, o retorno de algumas delas para suas casas ainda é incerto.
Segundo a moradora Lexandra Machado, muitas famílias têm medo de voltar, porque não foi apresentado estudo ou laudo técnico que ateste a segurança da região e afaste o risco de novos deslizamentos.
Reportagem do g1 mostrou que as pilhas de rejeito têm sido utilizadas pelas mineradoras como uma alternativa mais segura às barragens a montante, que foram proibidas no Brasil após a morte de quase 300 pessoas nas cidades de Brumadinho e Mariana, em 2015 e 2019.
Embora tenham menor potencial de dano, ainda não há regulamentação federal e protocolo de fiscalização, o que também torna as pilhas de rejeito um risco, segundo especialistas. O governo federal prevê definir regras até 2026.