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Nova oferta pode beneficiar milhares de brasileiras com dores incapacitantes, ampliando o acesso ao cuidado desde a fase de avaliação clínica.
Dois tratamentos hormonais para endometriose estarão disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS) ainda em 2025. O dispositivo intrauterino liberador de levonorgestrel (DIU-LNG) e o desogestrel impedem o crescimento do endométrio fora do útero.
As portarias que determinam o oferecimento dos medicamentos foram publicadas em 29 e 30 de maio, autorizando a indicação e distribuição de DIU-LNG e o desogestrel respectivamente. A partir dessas datas, o SUS tem até 180 dias para viabilizar gratuitamente os tratamentos.
A endometriose é uma doença inflamatória crônica que acontece quando tecido semelhante ao endométrio — a camada que reveste o útero por dentro — cresce fora do útero, onde não deveria estar.
Esse tecido pode se implantar nos ovários, trompas, bexiga, intestino, diafragma e até em locais mais distantes, como os pulmões. Mesmo fora do útero, esse tecido reage ao ciclo menstrual: engrossa, sangra e inflama, mas não tem por onde sair, o que causa dor, inflamação e, em alguns casos, infertilidade.
Os sintomas incluem cólicas menstruais severas, dores abdominais fora do período menstrual, dores nas relações sexuais e sintomas intestinais e urinários. Também pode afetar a fertilidade da mulher.